Nesta tarde de quarta-feira 02/10/24 foi visto um eclipse solar em várias localidades do estado do Rio Grande do Sul.
O sol ficou aproximadamente 30% coberto pela Lua, até hoje esse foi o fenômeno com maior proporção avistado no Brasil.
Acontece um eclipse solar no momento em que a Lua se coloca entre o Sol projetando sua sombra sobre o planeta Terra, impedindo então a luz solar de alcançar a superfície terrestre.
Entendam como ocorre este fenômeno
É importante entender que existem dois tipos principais de eclipses: solar e lunar.
O solar acontece no momento em que a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra, projetando sua sombra sobre o nosso planeta. Nesse caso, a Lua bloqueia parte da luz solar, resultando em um eclipse solar parcial.
Quando a Lua bloqueia completamente a luz do Sol, temos um eclipse solar total. A área de sombra da Lua é relativamente pequena, e observar um eclipse solar total é uma experiência única para muitas pessoas, pois é necessário estar exatamente no centro da sombra da Lua para presenciar o fenômeno. Segundo a NASA, isso acontece no mesmo ponto da Terra a cada 400 anos.
Por outro lado, um eclipse solar também pode ocorrer quando a Lua e o Sol não estão perfeitamente alinhados, criando um efeito de anel ao redor da sombra da Lua. Já um eclipse lunar ocorre quando nosso satélite natural e o Sol estão em lados opostos da Terra.
No momento de um eclipse lunar, ocorre a sombra da Terra que escurecendo a Lua, e essa sombra tem dois componentes: a umbra, que é a parte mais escura, e a penumbra, que é a área mais clara que ainda recebe alguma luz solar.
Quando a Lua está na penumbra, temos um eclipse lunar penumbral. E quando ela entra na umbra, é mais fácil de identificar o fenômeno, que ocorre quando a Lua fica totalmente dentro da sombra da Terra.
Nesse tipo de eclipse, a Lua adquire uma coloração avermelhada, conhecida como “lua de sangue”. Isso acontece porque, mesmo mergulhada na escuridão, a Lua recebe a luz do Sol indiretamente através da atmosfera terrestre.